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Seu filho sabe lidar com o dinheiro?

Atualizado: 11 de jun. de 2021


Como você pode abordar o tema finanças com seu filho e ensinar sobre consumo equilibrado?


Assim como as empresas fazem a gestão de suas finanças, as famílias, também, podem e devem fazer a gestão das suas, porque manter a balança financeira equilibrada afetará diretamente a qualidade de vida da família. E quando eu falo de equilibro, não me refiro a ter uma conta bancária recheada, não gente.


O equilíbrio está ligado à forma como você usa o seu dinheiro, porque de nada adianta você ter muito e gastar muito. O ponto a ser observado é quanto e como você gasta dentro do orçamento do qual você dispõe.


E gente, eu não estou falando nada sobre pensamento de escassez, muito pelo contrário. Saber lidar com dinheiro de uma forma saudável e equilibrada te leva à abundância e à uma vida economicamente saudável. Por isso, a pergunta a ser respondida é: é importante conversar com a criança sobre educação financeira? Sim! Com certeza!


Não há dúvidas de que a educação financeira é importante na vida das pessoas e isso tem se tornado, cada vez mais, necessário frente aos desafios atuais e ao conceito de consumo consciente. Falar com seu filho sobre dinheiro, valor, sobre como gastar ou economizar farão grande diferença na maneira como ele vai aprender a lidar com o dinheiro na fase adulta.

De um modo geral, a responsabilidade financeira da família é partilhada entre os pais, porém, em alguns casos, esse papel fica sob a batuta de uma única pessoa. Mas, independente, de quem assume essa responsabilidade, é muito importante que as famílias estejam atentas aos seus gastos, a fim de terem condições de suprir suas necessidades e realizar seus projetos e sonhos. Por isso, o envolvimento das crianças é um passo importante, para que elas aprendam o valor positivo do dinheiro e cresçam adultos financeiramente responsáveis. Mas nem todo mundo mantém uma relação equilibrada com o dinheiro e quem dirá a criança que está em pleno desenvolvimento e que não tem noção sobre valores e custos, não é mesmo?! Eu acredito que praticar a educação financeira com as crianças é uma ótima oportunidade de ensinar sobre o uso prudente do dinheiro e sobre a gestão que fazemos dele. Você, pai, mãe ou cuidador pode transmitir esse conceito para as crianças, utilizando os 5 passos a seguir já a partir dos 5 anos de idade.

O primeiro deles é ser o exemplo. A criança usará os pais como espelho para suas atitudes e, normalmente, crianças que convivem com pais descontrolados financeiramente seguem o mesmo modelo de relação com suas economias. Então, cuidado.


O segundo passo é alinhar o discurso: Adote um fala de fácil compreensão para a criança. Não cabe explicar sobre inflação ou taxa de juros, porque você estará falando grego pra ela. Jogos de tabuleiro, como Banco Imobiliário, por exemplo, podem ser uma boa opção, para aplicar a linguagem lúdica. Explique para a criança a noção de valor das coisas: quanto custa, qual o esforço para adquirir e como comprar.


Incentivar a criação de metas é o terceiro passo: O que comprar, para que comprar, quando comprar, quanto economizar, qual o limite de gastos... É muito importante estabelecer tais regras, para gerar autorresponsabilidade na criança e consciência. Adote o estilo de parentalidade democrático e faça combinados com seu filho.


O quarto passo é fazer uma reserva financeira: Cultive o hábito de guardar, para motivar a criança a fazer a gestão de suas economias ou mesada, se ela receber. Guardar alguma moedinha, para comprar algo que ela deseje muito. E aí meus queridos, luz amarela! Não é o fato ou a quantidade a ser economizada, mas é o ato, a atitude da criança que fará a diferença e que vai construir, aos poucos, essa inteligência financeira.

O quinto e último passo é o consumo sustentável Atenção para o consumismo descontrolado. Não estou falando de extremos, de economia exagerada. Trata-se de exercitar o consumo consciente, o não desperdício e a solidariedade. Refletir sobre o quanto o mundo pede às pessoas (e isso inclui as crianças) que estejam mais atentas ao não desperdício.


Talvez, seja a hora das famílias reverem despesas e elegerem prioridades. Por isso, conversar com os filhos sobre finanças passou a ser quase que uma matéria obrigatória no currículo familiar.

Em resumo, minha gente, o que quero dizer é que pais financeiramente equilibrados podem exercer a paternidade em plenitude e ter boa qualidade de vida.

Que tal aproveitar e colocar esse assunto em pauta aí na sua casa? Se precisar de apoio, fale comigo, porque posso te ajudar com a abordagem da educação positiva.

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Não escolhemos a forma como fomos educados, mas podemos decidir como vamos educar nossos filhos. E você, qual a sua escolha?


Obrigada, um abraço e até o próximo artigo!

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